sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Apresento-lhes meu mais novo projeto: APOIO EDUCACIONAL



A Apoio Educacional surge de meu comprometimento com a educação, que ao me deparar com uma demanda não atendida muito grande de alunos com dificuldades de aprendizagem e baixa autoestima atentei-me à importância de um trabalho bem desenvolvido de acompanhamento escolar para modificar esta realidade. 
Como a limitação da formação que possuo e também a pouca disponibilidade de tempo impediam os numerosos atendimentos que eram necessários, a ideia de um grupo de professores particulares surge como a solução para este problema.


A Apoio Educacional atende alunos dos níveis básicos da Educação:

- Educação Infantil
- Alfabetização (inclusive de Jovens e Adultos)
- Anos Iniciais do Ensino Fundamental (primeiro ao quinto ano)
- Anos Finais do Ensino Fundamental (sexto ao nono ano)
- Ensino Médio - Professores especialistas do ensino das disciplinas: Português, Literatura, Redação, História, Geografia, Sociologia, Filosofia, Matemática, Física, Química, Inglês, Espanhol. 

E ainda mais:
- Aulas Pré-vestibulares
- Preparação para concursos públicos
- Idiomas


Nestes dias modernos, tempo é um bem precioso que não deve ser desperdiçado, mas valorizado, organizado e usufruído da melhor maneira possível. Por isso, todos os atendimentos da Apoio Educacional serão domiciliares ou em outro local de preferência do aluno e familiares.

Se você identifica-se e sente-se necessitado de um Apoio Escolar (reforço ou acompanhamento contínuo), ou apenas quer maiores informações, acesse www.apoioeducacionalcampinas.blogspot.com.br, ou entre em contato através de apoioeduccampinas@gmail.com.

Eu e os professores colaboradores sentiremos uma imensa satisfação em ajudá-lo!

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

O sentido do Natal


Hoje é véspera de um dia muito especial de nosso calendário: o Natal.

É o dia em que presenteamos aqueles de quem gostamos e estão em nossos corações. Também somos presenteados, abraçados, beijados, e comemos comidas maravilhosas que muitas vezes aparecem na mesa somente neste dia (aqui em casa, por exemplo, sempre fazemos um pavê delicioso. Só no Natal!).

Mas o Natal é uma data muito mais importante do que simplesmente servida para presentear: é a data em que comemoramos o nascimento de Jesus Cristo, que veio enviado por seu Pai para nos salvar da morte, do pecado, nos limpar e nos fazer novos. E isso é maravilhoso e devemos nos lembrar antes de apenas comemorar esta data pois está no calendário, pois é tradição...

O personagem mais importante desta data não é o Papai Noel! É JESUS!!!

''Papai Noel mora no Polo Norte, Jesus em todo lugar.
Papai Noel anda de trenó, Jesus anda sobre as águas.
Papai Noel vem uma vez só no ano, Jesus está sempre presente.
Papai Noel enche nossas meias com presentes, Jesus supre todas as nossas necessidades.

Papai Noel entra em nossa casa pela chaminé, Jesus bate a nossa porta e entra em nosso coração.
Temos que enfrentar filas para ver o Papai Noel, Jesus já está próximo se falamos seu nome.
Papai Noel nos deixa sentar em seu colo, Jesus nos permite descansar em Seus braços.
Papai Noel não sabe nosso nome (a não ser que digamos), Jesus Cristo sabia nosso nome antes mesmo de nós (e não apenas nossa história, mas nossa história, nosso futuro).
Papai Noel faz presentes, Jesus faz vida nova, consola corações aflitos, repara lares destruídos e constrói esperança.
Enquanto Papai Noel coloca presentes sob a nossa árvore, Jesus tornou-se nosso presente morrendo na cruz por todos nós.''

Em segundo lugar, também não é o Papai Noel: é a Família. Aqueles que estão conosco não somente em datas especiais, mas em todas as datas! Aqueles que Deus preparou para que fossem demonstrações do amor Dele por nós, que nos amparassem quando precisássemos, que rissem conosco, chorassem conosco também, multiplicando nossas felicidades e diminuindo nossas tristezas.

Neste Natal, reflita sobre seu significado, ore a Deus em agradecimento por este presente maravilhoso que é Seu filho, o Salvador! Comemore esta vitória!
Aproveite da magia do Natal ao lado de quem ama, e valorize-os, mais do que tudo!

Um Natal abençoado para todos!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Rotina: Visita especial ao mais novo aluno

Olá, queridos leitores!

Hoje visitei a casa de um novo aluno. Sabe aqueles lugares dos quais não temos vontade de sair de tão bem que nos sentimos? É esta casa!

A família é muito especial: 

Meu mais novo companheiro tem um irmão gêmeo muito fofo (e eles tem tanta energia!!!). 
A mamãe é uma querida!, tão receptiva, um sorriso delicioso no rosto o tempo todo, olhos azuis brilhando de ansiedade e confiança em meu trabalho. 
A avó, uma doçura! Até se interessa por pedagogia, é estudiosa de alguns filósofos, muito boa conversa...

Iniciaremos seu acompanhamento escolar em 2013. E ele já está tão animado!!! Me perguntou sobre o meu nome. O disse. Ele me perguntou: ''Qual é a letrinha do seu nome?''. O contei sobre todas as letrinhas de meu nome, o escrevi para ele, e ele escreveu o dele do seu jeitinho para mim. Me disse que não sabia escrever muito bem, mas tive que concordar que seus desenhos eram maravilhosos, coloridos! E como haveriam de ser diferentes, sendo criados por uma criança tão feliz
Combinamos, como não levo muito jeito para desenhar, que ele me ensinaria sobre desenhos e eu o ajudaria a ler e a escrever. É uma troca entre amigos ;)




À eles, digo que são muito bem vindos em minha história!

Pretendo servi-lhes de grande utilidade, e conseguir com a magia da educação, fazer despertar tudo aquilo que está guardado em potencial no tão inteligente Gabriel.





Obrigada pela confiança!
Já estou ansiosa por nosso próximo encontro, e sei que quem mais aprenderá nesta relação sou eu!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Nova fase

Hoje informo aos meus queridos leitores que entrarei em uma nova fase de minha vida profissional em 2013.

Até este ano trabalhava na Escola Comunitária de Campinas, como já havia compartilhado com vocês, porém desligo-me neste encerrar de 2012.

Foi uma fase de aprendizado, assim como todas em que passamos na vida, que guardarei com carinho e jamais me esquecerei.

Aos alunos, meu muito obrigada pelos ouvidos e olhares atentos.

Aos colegas de trabalho, digo que as boas recordações permanecerão, assim como o carinho tão grande com aqueles verdadeiros parceiros que se tornaram amigos do coração!

Diante disto, penso em continuar dedicando-me àquilo que mais amo fazer, que é ensinar e fazer diferença aos que necessitam, trilhando o caminho da felicidade...



Quanto às aulas particulares, outros horários mais estão disponíveis para 2013. 
Entrem em contato!





“Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.” 
1 Coríntios 2.9

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Professora orgulhosa

Primeira semana de dezembro, fase final do ano letivo de 2012, quero compartilhar o quanto estou FELIZ e SATISFEITA com o desempenho que os alunos que acompanhei tiveram em suas provas finais.

Para uma professora dedicada como eu sou com quem me comprometo, não existe recompensa maior do que escutar de pais e dos alunos o quanto a minha ajuda foi essencial para as melhoras na escola e nas vidas das crianças como um todo.

Mas nesta manhã quero dizer que este mérito não é meu, mas sim de meus alunos maravilhosos, que descobriram e desenvolveram seus potenciais e demonstraram aquilo que eu sempre acreditei que tivessem: capacidade.

Aos meus queridos alunos, meus parabéns pelo êxito, pela vitória!
Sinto-me muito privilegiada por ter podido fazer parte da vida de cada um, e espero ser cada vez menos necessária a partir de então! 

Caminhem por si mesmos, para longe, muito longe! Vocês podem!!!
Cresçam  na vida, sejam vitoriosos e abençoados por Jesus!


Estou muito feliz! Valeu a pena todo o esforço, o planejamento, os "puxões de orelha", os abraços, os sorrisos, o estender das mãos...








Obrigada, parabéns a todos e 
BOAS FÉRIAS!!!

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O negócio é acreditar

Hoje assisti a um vídeo falando sobre acreditar realmente inspirador e que nos leva a reflexões. Gostaria de compartilhar com vocês, porque acho que a vida não tem sentido sem acreditar, e é isto que dá graça a cada dia que se inicia. Acreditar no futuro, nos outros, em você mesmo, em Deus, em seus filhos e no potencial deles.

Confiram:


Beijinhos...

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Meu filho corre risco de retensão: O que eu faço?



Final de ano letivo é sinônimo de desespero para muitos pais e alunos que não obtiveram bons resultados em relação às suas notas no decorrer das avaliações periódicas.
Mesmo os alunos que não apresentaram dedicação e bom comportamento no ambiente escolar ao longo do ano não esperam este resultado: a tão temida "reprovação".

É muito delicado, visto que a reprovação apresenta-se como um baque enorme na autoestima do aluno. É sinônimo de fracasso (dos alunos, diretamente responsáveis pelos êxitos ou "não-êxitos; dos pais, muitas vezes ausentes do processo de aprendizado; e até do professor, sentindo que a missão de ensinar não foi cumprida como era o objetivo inicial).
É sabido que os impressionantes índices de abandono escolar ocorrem em maioria por alunos que sofreram reprovações de ano, o que demonstra os enormes danos causados.


"Segundo os especialistas, ao reprovar um aluno, a escola contribui para que aumente o porcentual de estudantes com distorção entre série e idade e pode fazer com que esse estudante se sinta estigmatizado. Isso além do impacto financeiro, que passa dos R$ 14 bilhões (nas escolas públicas brasileiras)"


As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2012-08-08/reprovacao-e-abandono-escolar-crescem-nas-mudancas-de-ciclos.html , em Agência Estado | 08/08/2012 12:56:37



Mas se você pensa que a situação está perdida, engana-se!


A maioria das escolas aplica Avaliações / Recuperações finais para os alunos com risco de retensão.
Quem quer mudar o percurso de sua história, é imprescindível ESTUDAR (e muito!) para estas, para demonstrar:
- o aumento da dedicação, 
- a consciência adquirida quanto ao comprometimento com os estudos,
- o domínio dos assuntos necessários para a progressão para o ano seguinte.

Para isto, uma professora particular pode ajudar e muito! 
Com um trabalho totalmente individualizado ou em pequenos grupos de alunos, consegue atingir exatamente os objetivos, com o foco nos assuntos trabalhados durante o ano letivo, e também diante da cobrança da avaliação final.

É muito importante que a decisão de contratar uma professora particular ocorra após uma conversa séria entre pais e filhos (não bronca, sim conversa, diálogo). Se o rendimento não foi tão bom quanto o esperado, tem-se que identificar os motivos, para que estes sejam resolvidos. 
É um momento de comprometimentos, tanto dos pais em apoiar o filho que apresenta esta dificuldade de aprendizado ou comportamental, quanto do filho em disciplinar-se quanto aos estudos e à postura dentro e fora da sala de aula.

A contratação de uma profissional na área da Educação é vista de uma forma muito bem-vinda, já que é a consolidação do apoio que os pais comprometem-se em dar aos filhos neste momento difícil.

Últimas vagas - Reforço de férias


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Parabéns, Professor!


Hoje é Dia dos Professores!

Profissão esta, escolhida por mim e muitos outros, privilegiados (desafiados) em poder ajudar tanto na construção e transformação do mundo através das pessoas.

A você, que é professor com amor, e faz seu trabalho com todo o carinho e dedicação, meus mais sinceros parabéns!


segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Projeto: "Itau - Leia para uma criança"


O Itau tem tem um projeto anual muito bacana, que é o "Leia para uma criança".

O projeto trata-se do incentivo à leitura e à conscientização da importância desta prática para a formação e desenvolvimento de diversas capacidades das crianças.

Para receber gratuitamente os livros da coleção Itau - Leia para uma criança, basta solicitar através do site http://www.itau.com.br/itaucrianca/. Cada pessoa pode solicitar uma coleção, que poderá ser doada para alguém, ou lida para várias crianças.

Os livros distribuídos este ano são três seguintes:




O ratinho, o morango vermelho maduro e o grande urso esfomeado


Autores: Wood, Don ; Wood, Audrey (gosto muito......)
Editora: Brinque Book
Categoria: Literatura Infanto-Juvenil / Literatura Crianças 5-8 Anos




LINO

Autor: Andre Neves
Editora: Callis









Poesia na varanda

Autora: Sônia Junqueira



Abaixo o vídeo de divulgação da campanha (uma gracinha...):



sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Para refletir: Receita para arrancar poemas presos - Viviane Mosé




A seguir, trago um poema de autoria de Viviane Mosé. Ela é psicóloga e psicanalista, e entre os anos de 2005 e 2006, apresentou no programa Fantástico um quadro sobre filosofia no cotidiano, onde seu trabalho ganhou notoriedade.
Tem também um site muito legal, para quem gosta de poemas de qualidade, escritos por pessoas com sentimentos a flor da pele, e sem medo de expressá-lo: www.vivianemose.com.br.

Foi-me apresentado este poema na Faculdade de Educação. Fez-me pensar sobre a utilidade de nossa boca e de nossos corações: falar, sentir, falar o que sente, simplesmente... O receio, o medo, a rotina, o respeito (ou a falta de respeito consigo mesmo) faz com que muitas vezes nos calemos diante daquilo que pensamos, o que não é nada bom.

Nós, que trabalhamos com Educação, lidamos com pessoas o tempo todo. E, sabemos, cada pessoa é diferente, e a consequência de relações entre pessoas diferentes são conflituosas, inevitavelmente. 

Diante disto, podemos e devemos nos expressar, deixar fluir aquilo que passa em nossas cabeças, sem medo de que vai magoar alguém, ou de que pode estar equivocado. Critique, sem medo, sua contribuição pode ser muito grande para quem o ouve. 

Desabafe sobre seu cotidiano, sobre suas dificuldades, compartilhe emoções, descarregue. E perceber que foi equivocado nas afirmações que fez, fale ou escreva mais um pouquinho, e concerte aquilo que disse que não faz o menor sentido. Se errar, magoar, não se cale, mas use ainda mais uma palavra: "Perdão!". Somente não se cale, afinal: palavra presa é tumor.


Receita para arrancar poemas presos


A maioria das doenças que as pessoas têm são poemas presos.

Abscessos, tumores, nódulos, pedras são palavras calcificadas,

Poemas sem vazão.

Mesmo cravos pretos, espinhas e cabelo encravado.

Prisão de ventre poderia um dia ter sido poema. Mas não.

Pessoas às vezes adoecem da razão

De gostar de palavra presa.

Palavra boa é palavra líquida, escorrendo em estado de lágrima.


Lágrima é dor derretida. Dor endurecida é tumor.

Lágrima é alegria derretida. Alegria endurecida é tumor.

Lágrima é raiva derretida. Raiva endurecida é tumor.

Lágrima é pessoa derretida. Pessoa endurecida é tumor.

Tempo endurecido é tumor. Tempo derretido é poema.

Mosé, Viviane. Pensamento Chão. 2ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2008






quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Sondagem da escrita disfarçada de brincadeira

Neste final de semana, realizei uma aula com uma aluna que tenho, de 6 anos, que cursa o 1º ano do Ensino Fundamental.
Como estou a acompanhando há algum tempo, e realizando atividades com a intenção de alfabetizá-la e letrá-la, desejava realizar uma sondagem para verificar como anda o processo.
Esta sondagem seria comparada com uma anterior que havia realizado.

A aluna é cheia de energia, como qualquer criança normal e saudável! Então, pensei em uma brincadeira, uma atividade que proporcionasse à ela diversão, prazer, e ainda em que coubesse a sondagem de sua escrita.
Para isso, levei um papel pardo bem grande, contornei o seu corpinho. Ela adorou ver o desenho de seu contorno, se achou SUPER GRANDE! Bonitinha...

A partir de então, deveria utilizar toda a sua criatividade e, utilizando dos recursos que forneci (canudos coloridos, tinta guache, tinta colorida de auto-relevo, lápis comuns e aquarela, canetinhas e canetões, colas, retalhos de papéis de diferentes texturas e cores, fitas de cetim, etc...) para criar um personagem.
Poderia ser um homem, uma mulher, uma criança... Mas deveria ter um nome, vestir roupas, sapatos e acessórios, e estar em um cenário que também deveria desenhar.
Para tornar a brincadeira mais divertida, foi feita em dupla: a florzinha "pintou e bordou" junto com sua colega, Ester (que, por sinal, é minha irmã).

Depois de tudo desenhado, pedi para que elas escrevessem os nomes de tudo o que haviam desenhado, no próprio papel. Saíram várias palavras espontaneamente: cabelo, "braso", perna, pé, e muitas outras...

A sondagem demonstrou que ela encontra-se na fase silábica-alfabética, de acordo com as definições da Psicogênese da Língua Escrita, de Emília Ferrero, quase chegando lá...... A sondagem anterior havia mostrado que encontrava-se na fase silábica (ou seja: houve um avanço, que bom participar disto!!!)

Engraçado que a atividade acabou proporcionando várias reflexões entre as duas. Uma das que me lembro: "E debaixo do braço dela, a gente coloca cabelo?", "Claro que não... Ela é uma mulher! Nas mulheres não nasce cabelo embaixo do braço!!!" - Risos, risos, e risos... 
Não colocaram cebelo debaixo do braço, mas colocaram brincos nas orelhas, pulseiras, anéis, tornozeleira, biquíni, e ainda não esqueceram do bronzeado da moça, nem do chapéu para proteger o rosto das queimaduras do sol... O cenário escolhido foi a praia.

Depois de pronta, a avó amarrou o papel desenhado em um poste, de frente para a piscina, porque é claro que a Elena Júlia (nome escolhido pelas crianças para a personagem) gostaria de se bronzear ainda mais um pouquinho!!!

Foi muito gostoso! Confiram algumas fotos da bagunça... 











quarta-feira, 3 de outubro de 2012

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Projeto Célula e Genoma

Desculpem minha ausência... A vida está corrida: muito, mas muito trabalho!!! Não tenho do que reclamar, é muito gratificante ver como nossas atitudes interferem no aprendizado e na formação dos alunos. 

Hoje quero falar sobre um projeto que tomou bastante de meu tempo nas semanas anteriores, mas que é muito bacana.
Para quem não sabe, trabalho na Escola Comunitária de Campinas, auxiliando as aulas de laboratório e as atividades de Ciências (além da formação Pedagógica, também sou Técnica em Química. Na ECC tenho a oportunidade de utilizar de minhas duas formações, muito bom!!!).

Existem vários projetos muito legais, mas um deles que destaca-se bastante, e do qual eu participo é o Projeto Célula e Genoma.

Elaborado pelo Professor e Coordenador de Ciências Eduardo Schetchman (formado em biologia, professor muito experiente e conceituado, autor de material didático de Ciências...), e aplicado por uma equipe muito boa de professores de Ciências (fotos abaixo). Ocorre nos anos 7º e 8º do Ensino Fundamental.
 Professores Daniela, Eduardo Schetchman, Dalila Figueiredo

Professores Dalila Figueiredo, Daniela, Luiz Carlos Ferrer, e eu, Maiara Roncolatto


Nesta etapa da vida escolar de nossos alunos, aprendem sobre a constituição dos seres vivos, em suas pequenas partes, porém muitíssimo importantes: as células e o DNA.
Aprendem que as células são diferentes conforme a constituição que possibilita (célula vegetal, animal), e que trazem em seu núcleo todas as informações genéticas, através do DNA.

Aqueles que lembram-se de quando aprenderam sobre o assunto na escola, concordarão comigo que não trata-se de um assunto simples, mas complexo. São muitas estruturas com nomes difíceis, diferentes funções, em uma organização que faz sentido, indiscutível.

Diante disto, o Projeto Célula e Genoma propõe uma aplicação do aprendizado sobre o assunto na confecção de maquetes. Os alunos são divididos em grupos, organizados de acordo com os critérios dos alunos (afinidade).
Frente ao desafio, todos os alunos são levados à compreensão do assunto.

Os surpreendentes resultados demonstram várias capacidades dos alunos: de compreensão de assuntos complexos, de organização do trabalho em equipe, da coordenação motora fina, dentre outros; e são organizados em uma exposição aberta ao público.

Vejam as fotos:







Um projeto delicioso, que acarreta em ótimos resultados!!!




segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Escolhendo a nova escola de seu filho: Além do professor, conheça a equipe que vai interagir com seu filho

Responsáveis por implementar o projeto pedagógico, os professores passam grande parte do tempo ao lado das crianças. Mas os docentes não devem ser os únicos profissionais levados em consideração na hora da escolha.




"É importante olhar a moça da cantina, o moço da perua. Todo o sistema educa e deseduca", afirma Ana Paula Corti, doutoranda em educação pela USP.


Segundo ela, os pais devem analisar como é a relação desses profissionais com os alunos e entre eles.

"Uma escola onde os funcionários são bem tratados é um bom sinal", afirma.

Com a experiência de já ter trabalhado dentro e fora da sala de aula, o ex-inspetor e hoje professor de educação física Ailton Rui Prado diz que todos os profissionais são importantes para o ensino.

"A escola funciona por meio dos funcionários, sem eles nada acontece."

Quando teve de escolher a escola para a filha, conversou com funcionários antes de tomar uma decisão. "Queria saber quem iria cuidar dela."

Outra dica para conhecer melhor a equipe pedagógica é saber há quanto tempo os docentes estão no colégio. "Se a rotatividade é alta, pule fora", recomenda Artur Costa Neto, diretor do Sindicato dos Professores de São Paulo.

Ao visitar a escola, os pais devem procurar saber qual é a formação dos docentes e dos auxiliares dos professores e se a escola facilita e incentiva a atualização de seu quadro de funcionários.


TROPEÇO


Conversar apenas com o diretor - Segundo especialistas, procurar apenas pela direção ou coordenação pedagógica é insuficiente, já que alguns supervalorizam o colégio na hora de "vendê-lo". 


"É importante conversar com os professores fora do ambiente escolar", diz Ana Paula Corti. Dessa forma, eles podem dar mais detalhes sobre o clima e a convivência entre os alunos. Outros funcionários também devem ser ouvidos informalmente. Além de recomendar bate-papo com os docentes, Artur Costa Neto afirma que outro modo para descobrir se a escola dá autonomia a eles é perguntar se a direção realiza reuniões semanais para discutir questões pedagógicas.


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Ensino integral: mais tempo para ensinar. E agora?


A extensão da carga horária impacta a rotina da escola. Nesta reportagem, os desafios que a equipe gestora precisa enfrentar - e as soluções de cada um deles.


Mesmo que a instituição em que você trabalha ainda não esteja atendendo os alunos em tempo integral, certamente a discussão sobre a ampliação da carga horária já chegou às reuniões dos gestores, pois está na pauta de todas as Secretarias de Educação do país. A oferta de vagas em jornada de no mínimo sete horas vem aumentando ano a ano - e virou política pública prioritária, tanto que o objetivo do Plano Nacional de Educação (PNE) é chegar a 2020 com metade das escolas e um quarto dos alunos das redes públicas nesse regime (veja gráfico abaixo).

Para as escolas, trata-se de uma mudança e tanto. É preciso ampliar o currículo, rever a duração das aulas e adaptar os espaços. Ainda é preciso reorganizar as turmas e o número de professores e funcionários e recalcular a quantidade de material e merenda. Para o bem e para o mal, não existe um modelo de organização nem tampouco um consenso sobre de que maneira as horas a mais podem contribuir para a aprendizagem dos alunos. Se por um lado as redes e as unidades têm liberdade para decidir o que fazer com as horas que passam a mais com as crianças, por outro há o risco de a falta de parâmetros levar a ações vazias e sem impacto na formação dos alunos.

Contudo, há alguns consensos. O primeiro é que somente ter uma carga horária maior não é determinante para que os estudantes tenham bom desempenho - entre os primeiros colocados do Programa Internacional de Avaliações de Alunos (Pisa), estão os finlandeses, cuja jornada é de cinco horas nas séries iniciais. "Ficar mais na escola só é bom para o estudante quando as atividades são planejadas e têm objetivos claros e há um maior contato dele com o conhecimento", afirma Sergio Martinic, professor da Pontifícia Universidade Católica do Chile (PUC-Chile) e pesquisador da relação entre tempo e aprendizagem. Daí a importância de investir na decisão sobre o currículo.

Outra unanimidade entre os especialistas é a importância social da permanência na escola. No Brasil, essa concepção remete aos ideais dos educadores Anísio Teixeira (1900-1971) e Darcy Ribeiro (1922-1997). Para eles, a instituição de ensino deve investir também na formação humanística e na inserção social dos alunos (leia a linha do tempo na próxima página).

É justamente este um dos principais argumentos do Ministério da Educação (MEC) na defesa da expansão do ensino integral: diante das desigualdades sociais, é preferível que os educadores se responsabilizem pelas crianças por mais tempo a deixá-las nas ruas. "Em muitas famílias, não há quem as mantenha afastadas da violência", afirma Jaqueline Moll, diretora de Educação Integral do MEC.


Crescimento veloz Com esse objetivo, o Programa Mais Educação, criado pelo governo federal em 2007, financia o aumento da carga horária nas redes estaduais e municipais, priorizando as unidades localizadas em regiões de vulnerabilidade social e com baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Até 2011, cerca de 15 mil instituições haviam aderido ao programa. A questão é: como vencer o desafio de ampliar a oferta justamente nos locais que são mais carentes de recursos e infraestrutura?

Segundo Jaqueline, é possível chegar a uma solução sem gastar muito em reformas estruturais ou na contratação de pessoal. O Mais Educação aposta na colaboração de instituições vizinhas à escola que possam ceder seus espaços e no trabalho de voluntários - preferencialmente universitários, professores aposentados e especialistas - dispostos a contribuir com seu conhecimento específico (um mestre de tae kwon do ou de xadrez, por exemplo) para a formação das crianças. Nesse caso, as despesas de transporte e alimentação são custeadas pelo Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). O MEC sustenta que o contato com os profissionais externos traz novas experiências à escola e a aproxima da comunidade - argumento que também justifica a utilização de locais alternativos para as atividades, como quadras públicas, praças, parques e centros culturais.

Nos pontos relativos aos profissionais que ministram as oficinas e os lugares em que elas acontecem, o governo encontra alguma resistência. Boa parte dos educadores defende que as funções de ensinar devem ser ocupadas por docentes especializados - necessitando, nesse caso, ampliar as contratações da rede para atender à demanda. "Educação de qualidade se faz com profissionalismo. O ideal é que os alunos estejam sempre acompanhados por gente preparada para educar e que receba formação específica para isso: os professores", defende Lígia Martha Coelho, coordenadora do Núcleo de Estudos de Tempos, Espaços e Educação Integral, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio).

Em relação aos espaços alternativos, Lucia Helena Alvarez, professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), afirma que as parcerias não podem servir para tapar buracos: "A formação humana e social faz parte da concepção de ensino integral e, por isso, a escola precisa se relacionar com o entorno. Contudo, isso não pode ser desculpa para a falta de infraestrutura. A instituição precisa ser suficientemente equipada para atender à demanda de aulas".

Como não há modelos definidos, é possível encontrar no Brasil vários arranjos de tempo e espaço funcionando de forma eficaz. Algumas iniciativas - como contratações, reformas estruturais e aumento da merenda - deverão ser assumidas pela rede de ensino. Outras dependem de decisões da equipe gestora. E é nos pontos que estão a cargo da escola que esta reportagem irá se focar. Aqui, você vai conhecer os principais desafios que a instituição enfrenta na hora de ampliar a jornada e como solucioná-los.
O número de matrículas em ensino integral* na Educação Básica no ano passado foi cinco vezes maior que há cinco anos. Mas isso ainda é apenas um sexto da meta do Plano Nacional da Educação para 2020.
Crescimento veloz. Ilustrações em papel Larissa Ribeiro
* Carga horária diária igual ou superior a sete horas/ ** Projeção/ Fonte: MEC,




Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/ensino-integral-mais-tempo-ensinar-agora-700028.shtml

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Semana da Educação - Unicamp: "Educador, que Formação é essa?"

De 17 a 21 de setembro de 2012




A Semana da Educação é evento anual, organizado pelos estudantes da Faculdade de Educação da Unicamp.
Aberto a toda pessoa interessada em debater educação, estudantes de pedagogia, licenciaturas, de pós-graduação e profissionais que trabalham no âmbito educacional.


“Muita magia e muita sorte têm as crianças que conseguem ser crianças” é com este pensamento que Eduardo Galeano nos brinda para pensarmos a respeito de educação. Num mundo cada vez mais cheio da racionalidade de governar máquinas e coisas, a educação assume uma função bastante significativa. Afinal, o que é formação humana para (futuros e futuras) educadores ou educadoras? Formar para quê?



Para maiores informações sobre o evento, programação e inscrições, acesse:

www.semanadaeducacao2012.blogspot.com.br




NOS VEMOS LÁ!!!

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

A autonomia da criança na resolução de conflitos

Os conflitos em nossa vida são inevitáveis, já que convivemos coletivamente, e as pessoas são diferentes de nós com relação às ideias, às convicções, aos objetivos, valores e personalidade.
Mas como incentivar que a criança haja diante deles?






As insatisfações ocorrem desde a infância, por motivos inúmeros, muitas vezes banais para nós, adultos, mas totalmente relevantes para os participantes.

Uma disputa por um brinquedo no parquinho, a vontade não correspondida de adentrar a uma panelinha de amigos, uma chamada de atenção da professora que o aluno não gosta, a obrigatoriedade do cumprimento de regras em casa e na escola, um tom de voz mais alto do colega com quem brincava, uma briga de criança... Enfim, são inúmeras as possibilidades de situações que podem despertar a insatisfação.



Diante das situações, as crianças correspondem de maneiras diferentes, dependendo de sua iniciativa (que muitas vezes é interferida pela educação à que é subordinada):


Choram: 


Como resultado da impotência que está interiorizada, a criança chora de desespero, de tristeza, de raiva, ou simplesmente porque não sabe como resolver o conflito de uma outra maneira.

Muitas vezes, o choro acarreta na resolução do problema, pois muitos educadores, equivocadamente, cedem à esta atitude, oferecendo auxílio, consolo, que não ocorreria caso o choro não tivesse acontecido.





A criança percebe a consequência de sua atitude e a partir de então chora cada vez mais alto para que a solução venha mais rápido. Está errado!








Batem: 

Muitas crianças, não sabendo conversar e expressar seu descontentamento diante da situação através de diálogo, utilizam da força para impor sua vontade. Muitas vezes funciona, e quando a criança percebe isso, o faz com maior frequência. Cabe aos educadores e pais perceberem a situação e não permitirem, oferecendo outra opção de resolução do conflito.




"Deduram" o colega (ou a professora, ou irmão, a mãe, seja quem seja...): 

Por incrível que pareça, esta é uma situação bastante comum e inclusive estimulada por muitos "educadores" e pais, equivocados em sua prática.
A criança depara-se com uma dificuldade à qual não sente-se capaz em resolver sozinha.
Ao invés de conversar com o colega, sai logo correndo e conta para quem a protege, ao seu modo, parcial e manipulador (já que a intensão é resolver o problema e muitas vezes, tem-se parcela nele).
O protetor, então, toma partido da situação (sem nem ao menos ser democrático e justo em ouvir os diferentes lados da situação).
Ao notar a facilidade que é contar o acontecido para alguém maior, mais forte, que o ajude sem pestanejar, as crianças tendem a agir de má fé, dramatizando muitas situações para beneficiar-se da maneira como lhe é permitida, ou ainda inventam situações de conflito com o mesmo objetivo.



O que muitas vezes passa desapercebido é que quem educa possui o poder transformador, e tem nas mãos a oportunidade de permitir situações que durarão na infância, e se alongarão até a vida adulta (já que sabe-se de que a personalidade e os valores do ser são em grandíssima parte formados enquanto crianças), sendo elas adequadas ou inadequadas.



Como agir adequadamente?


Incentive seu aluno, seu filho, seu irmão mais novo... a utilizar dos recursos de seu próprio corpo para resolver de forma inteligente e honesta o conflito: a cabeça (para pensar), e a boca (para falar).

Tem um problema com alguém? Está chateado? Chame-o, e diga: "Eu não gostei!", demonstrando todo o sentimento que a situação causou. Esta atitude pode ser tomada por crianças desde que aprendem a falar, e deve ser estimulada desde então. Incentiva a expressão de seus sentimentos, de suas insatisfações, e este é um passo muito importante, já que muitos adultos não apresentam esta capacidade e sofrem nos relacionamentos por isso. A partir de então, o próximo passo é a argumentação, que acaba ocorrendo naturalmente neste processo.

Importante dizer que a mesma boca que diz, com muita braveza: "Eu não gostei!", deve dizer com mansidão: "Me desculpe..." quando a reflexão acusar que errou.

Quando toma-se partido do conflito de alguém, julga-o incapaz e subordina-o a esta condição.

É lógico que não devemos ser radicais, e não atuar diante de nenhum conflito, mas a atuação do educador diante disto deve ser intermediadora entre os participantes, e NADA diferente disso, por mais que saibamos quem está com a razão.

A capacidade de resolver conflitos acarreta em:

- melhora da autoestima, 
- maior autoconfiança,
- desenvolvimento da racionalidade,
- maturidade emocional.


Não devemos perder nenhuma oportunidade de incentivar alguém a formar-se quando "solucionador" de seus próprios conflitos, e desta forma ajudaremos a formar adultos que sabem fazê-lo de forma inteligente e ponderada, defendendo assim seus objetivos e valores.


Maiara Roncolatto de Carvalho