terça-feira, 29 de janeiro de 2013

A primeira vez dos pequeninos da Educação Infantil.

Esta semana marca a volta às aulas e o início do ano letivo de 2013 para muitos alunos, especialmente da rede particular de ensino. 
Trata-se de um momento uma ansiedade inevitável para os alunos, para os pais, e para a escola com seus componentes, mas especialmente para os pequenos que pela primeira vez se aventuram neste ambiente novo.

Aprenda como agir e apoiar seu filho neste importante passo:



A primeira vez dos pequeninos da Educação Infantil.

Para muitos é a primeira vez que colocam seus pezinhos nesse ambiente tão novo e curioso. Os pais destes muitas vezes sofrem a dor da separação, a sensação de que os filhos estão crescendo e afastando-se deles... Acreditem: muitas mamães grandalhonas choram mais do que as crianças no portão da escolinha.
Os aluninhos, vestindo seus uniformes novos, choram desesperadamente, sofrendo a mesma dor da separação, o tão compreensivo medo do desconhecido.

Imagino que muitos pais tenham tornado os filhos parte do processo decisivo sobre a escolha da escola. É muito importante que o aluno tenha ido até a escola antes do início das aulas. Dá uma importante injeção de ânimo, é fonte de boas expectativas e esta ansiedade provocada é muito boa para que a criança conte os dias para começar a frequentar aquele ambiente tão gostoso.

Caso não tenha visitado a escola com a criança, faça de um dos primeiros dias de aula, uma visita um tanto quanto breve. Explique para a professora, a coordenadora, que prefere fazê-lo para que o aluno se familiarize com o ambiente antes de começar dedicar neste local os longos períodos de seus dias.

Muitas escolas oferecem o período de adaptação aos alunos, o que é de extrema importância e diria indispensável.
Dica: é fundamental que a adaptação seja feita não com a babá, ou com a avó, a tia, a madrinha super presente e dedicada, mas com a mãe e o pai, ou um em cada dia da semana, de acordo com suas possibilidades. Pois são a  segurança da criança, e devem transmiti-la nesta nova fase.

Durante sua presença e posteriormente, durante sua ausência da escola, certifique-se de que seu filho está sendo bem acolhido, que recebe carinho e respeito da parte dos professores, funcionários e colegas de classe. É essencial que a criança esteja em um ambiente positivo e que acrescenta em sua educação e desenvolvimento, e não apenas que esteja na escola porque está na idade, ou porque seus pais estão trabalhando. A finalidade da escola vai muito além disto, e as posturas devem ser impecáveis (e sua participação neste processo também!).

É importante que palavras de encorajamento sejam ditas aos filhos neste momento, mesmo que não estejam aparentemente inseguros ou chateados com a nova fase.
Demonstre o quanto está feliz com a fase nova que ele viverão, o quanto aprenderão com as professoras, quantas crianças legais devem frequentar esta mesma escolinha e se tornarão certamente amiguinhos... Conte sobre suas histórias marcantes do período da escola, sobre como sente falta e gostaria de poder brincar naquele parquinho e no tanque de areia tão legais!

Estes assuntos valem ser abordados nos momentos de bloqueio ou de recusa em relação à situação nova.
Jamais a coloque como obrigação ou dever, pois dificilmente algo que nos é imposto torna-se fonte de prazer ou diversão. 

Demonstre o quanto entende o sentimento de insegurança de seu filho, o siga isto com todas as letras, o oferecendo seu apoio e compaixão, mas reforce o quanto será bom estar neste ambiente novo.

Boa sorte!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

O carnaval e as crianças



Passaram o Natal, o Ano Novo... A próxima data festiva é o Carnaval. Muitos dizem que o ano somente somente após ele, e o aproveitam bastante.

Mas existem muitas maneiras diferentes de aproveitar estes dias de festa, e a escolha dos pais é muito importante, principalmente pensando na formação dos valores e de caráter dos filhos pequenos.

Vamos pensar sobre isto?

Para quem não sabe, a origem da festa é totalmente pagã e pecaminosa, sendo em adoração à deuses, com consumo excessivo de bebidas alcoólicas e práticas sexuais. A história conta que esta realidade mudou (mudou?), depois que a Igreja Católica adotou esta comemoração e modificou suas características, porém eu vejo estes aspectos até os dias de hoje, e cada vez mais e mais.

Sei e valorizo a importância cultural da festa do Carnaval, mas temos que concordar que muitos aspectos culturais da modernidade não acrescentam nada de positivo às crianças e seus valores, ao contrário: muito perigosamente demonstram que práticas reprováveis são comuns.

Muitos pais levam as crianças para matinês, onde tocam os hits do axé music e funk. Aos meus olhos é uma atitude reprovável.
Mensagem explícitas são transmitidas nestas músicas do mundo, e as crianças são como esponjas, altamente absorventes de tudo aquilo que lhes é oferecido. Tomem cuidado, sejam prudentes e responsáveis!

Também não vou generalizar: se quer uma dica, um dos destinos brasileiros é muito interessante para viagens em família: Olinda, Recife. É muito mais inofensivo do que o de Salvador ou Porto Seguro, além de ser encantador com seus bonecos gigantescos e coloridos! Porém não dispensa os cuidados e as escolhas criteriosas entre pular às 10 horas da manhã, ou  às 10 horas da noite.

Eu, como cristã, também deixo a dica dos acampamentos das igrejas. Existem para crianças, para jovens, e até para casais. Geralmente atraentes em relação ao local (chácaras, sítios, fazendas...), e uma oportunidade imperdível para manter seu filho e sua família afastados da sujeira que o mundo vive especialmente nestes dias, mostrando para ele que as coisas não são naturais como parecem.


Desejo que façam boas escolhas, boas viagens e boas comemorações!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Dicas para conviver bem com seus filhos adolescentes



A palavra “adolescência” tem origem dupla: vem de “olescer” (que significa “crescer”), mas também de “adolescer”, de onde surgiu “adoecer”. Segundo a psicanalista Giovanna Albuquerque Maranhão de Lima, ligada à Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, a origem da palavra já traz em si a dificuldade dessa fase da vida. E é importante que os adultos mais próximos, como pais e professores, tenham em mente isso na hora de educar as pessoas de 10 até 19 anos.
Lembre-se: essa tarefa não é impossível, basta desenvolver o talento da paciência.


Veja o que é certo (ou errado) fazer se seu filho adolescente...



... é muito crítico (principalmente com os pais)
· É errado ignorar, não dar ouvidos e desprezar o ponto de vista do seu filho, partindo do princípio que “isso é coisa de adolescente”.

· Entenda o seguinte: as críticas fazem parte da formação de um adulto. Estimule o jovem a expor seus argumentos e busque aspectos positivos na crítica, mesmo que seja difícil.

... fica avoado, sofre de falta de atenção
· Brigar, falar “isso está errado!” ou pôr de castigo é ruim porque os pais podem desestimular a criatividade do filho.

· Tente incentivá-lo a usar essa característica de forma produtiva: escrevendo histórias, desenhando, tocando música, dançando... Monitore, mas sem ser chata. Mande uma mensagem lembrando desse compromisso.


... acha que está a salvo de tudo
· Não é recomendável assustar o filho. Os pais precisam mostrar os riscos que ele corre por estar vivo, mas sem inibi-lo. “É que o adolescente só aprende fazendo. Por isso, corre riscos”, diz a psicanalista.

· Mostrar a realidade do mundo com equilíbrio é o caminho. “O adolescente acha que está imune a tudo, até à Aids. Ele pensa que o amigo, o vizinho, o cara que ele viu na televisão, todo mundo pode pegar, mas isso não vai atingi-lo”, lembra Giovanna. Mostre exemplos, converse e diga que, por mais que ele confie na namorada e esteja apaixonado, precisa usar camisinha, sim!

... fica mais próximo dos amigos do que da família
· Nem tente evitar que o filho viva essa situação. Os amigos são um espelho. O grupo é importante e os pais não podem proibir essa descoberta. Os adolescentes têm idioma próprio, roupas, códigos, tudo para dizer que ali é o mundo deles.

· Que tal manter uma distância saudável, sem desaparecer de cena ou ficar grudada no seu filho? Os pais não devem deixar de participar, de expressar suas opiniões, mas isso deve ser feito com tato. Reforce os valores da família.

... sofre alterações constantes de humor
· Forçar a barra, querer conversar a qualquer custo, cobrar equilíbrio? Não é legal, porque não há coerência nessa fase. O adolescente está alegre e daqui a pouco se fecha no quarto e não quer conversar com ninguém.

· Respeite a natureza da adolescência. Às vezes, a troca entre pais e filhos nessa idade não vem por meio de uma conversa. Vem de experiências juntos, como passear, tomar sorvete, pedalar...


Fonte: 
http://mdemulher.abril.com.br/familia/reportagem/filhos/qual-melhor-forma-conviver-filhos-adolescentes-731748.shtml?origem=home

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Fiquem ligados! Consulte as notas do Ideb 2011 das escolas públicas brasileiras e verifique como anda a qualidade da educação na escola de seu filho


Ferramenta criada pelo iG mostra as médias obtidas e as metas dos colégios, municípios e Estados desde 2007. Cada instituição tem duas avaliações: até a 4ª série e de 5ª a 8ª séries

iG São Paulo 
nota das escolas públicas brasileiras em 2011 foi divulgada pelo Ministério da Educação . Calculado a partir do desempenho dos alunos em português e matemática – Prova Brasil – e pela quantidade de estudantes aprovados em cada série, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de cada instituição é integrante da avaliação da qualidade do ensino nos municípios, redes de ensino, Estados e no Brasil. 


Para pesquisar, acesse o aplicativo disponível no seguinte link:
http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2012-08-15/ideb-2011-consulte-as-notas-das-escolas-publicas-brasileiras.html

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Conhecendo mais sobre o Autismo: Razões para ter esperança no desenvolvimento de seu filho especial






Hoje falaremos sobre o Autismo, transtorno que atinge um percentual significativo de pessoas, geralmente diagnosticado na fase da infância, atingindo a maioria de seus portadores masculinos.
Para você, pai ou mãe de uma criança autista, conheça ainda mais sobre a doença, assim como razões para ter esperança na evolução, no aprendizado e nas possibilidades de uma vida cada vez mais normal de seu filho.







O que é o Autismo?

Autismo é um transtorno global do desenvolvimento marcado por três características fundamentais:

- Inabilidade para interagir socialmente;
- Dificuldade no domínio da linguagem para comunicar-se ou lidar com jogos simbólicos;
- Padrão de comportamento restritivo e repetitivo.

O grau de comprometimento é de intensidade variável: vai desde quadros mais leves, como a síndrome de Asperger (na qual não há comprometimento da fala e da inteligência), até formas graves em que o paciente se mostra incapaz de manter qualquer tipo de contato interpessoal e é portador de comportamento agressivo e retardo mental.

Os estudos iniciais consideravam o transtorno resultado de dinâmica familiar problemática e de condições de ordem psicológica alteradas, hipótese que se mostrou improcedente. A tendência atual é admitir a existência de múltiplas causas para o autismo, entre eles, fatores genéticos e biológicos.

Sintomas

O autismo acomete pessoas de todas as classes sociais e etnias, mais os meninos do que as meninas. Os sintomas podem aparecer nos primeiros meses de vida, mas dificilmente são identificados precocemente. O mais comum é os sinais ficarem evidentes antes de a criança completar três anos. De acordo com o quadro clínico, eles podem ser divididos em 3 grupos:

1) ausência completa de qualquer contato interpessoal, incapacidade de aprender a falar, incidência de movimentos estereotipados e repetitivos, deficiência mental;

2) o portador é voltado para si mesmo, não estabelece contato visual com as pessoas nem com o ambiente; consegue falar, mas não usa a fala como ferramenta de comunicação (chega a repetir frases inteiras fora do contexto) e tem comprometimento da compreensão;

3) domínio da linguagem, inteligência normal ou até superior, menor dificuldade de interação social que permite aos portadores levar vida próxima do normal.

Na adolescência e vida adulta, as manifestações do autismo dependem de como as pessoas conseguiram aprender as regras sociais e desenvolver comportamentos que favoreceram sua adaptação e auto-suficiência.

Diagnóstico

O diagnóstico é essencialmente clínico. Leva em conta o comprometimento e o histórico do paciente e norteia-se pelos critérios estabelecidos por DSM–IV (Manual de Diagnóstico e Estatística da Sociedade Norte-Americana de Psiquiatria) e pelo CID-10 (Classificação Internacional de Doenças da OMS).

Tratamento

Até o momento, autismo é um distúrbio crônico, mas que conta com esquemas de tratamento que devem ser introduzidos tão logo seja feito o diagnóstico e aplicados por equipe multidisciplinar.

Não existe tratamento padrão que possa ser utilizado. Cada paciente exige acompanhamento individual, de acordo com suas necessidades e deficiências. Alguns podem beneficiar-se com o uso de medicamentos, especialmente quando existem co-morbidades associadas.

Recomendações

- Ter em casa uma pessoa com formas graves de autismo pode representar um fator de desequilíbrio para toda a família. Por isso, todos os envolvidos precisam de atendimento e orientação especializados;

- É fundamental descobrir um meio ou técnica, não importam quais, que possibilitem estabelecer algum tipo de comunicação com o autista (dica: a repetição de palavras auxilia muito no desenvolvimento e domínio da fala e da escrita);

- Autistas têm dificuldade de lidar com mudanças, por menores que sejam; por isso é importante manter o seu mundo organizado e dentro da rotina (observação: a rotina é bem vinda em qualquer situação, inclusive em relação à crianças não portadoras do autismo, pois trás segurança e tranquilidade, o que acarreta no seu melhor desenvolvimento em todos os sentidos);

- Apesar de a tendência atual ser a inclusão de alunos com deficiência em escolas regulares, as limitações que o distúrbio provoca devem ser respeitadas. Há casos em que o melhor é procurar uma instituição que ofereça atendimento mais individualizado (porém esta escolha deve ser conjunta entre os pais e responsáveis, os médicos especialistas e os professores que acompanham a criança);

- Autistas de bom rendimento podem apresentar desempenho em determinadas áreas do conhecimento com características de genialidade.

18/01/2013 22h24 - Atualizado em 18/01/2013 22h26

Estudo analisa casos em que sintomas de autismo desapareceram.


Pesquisadora trabalhou com 34 jovens que passaram a ter vida normal.
Resultado leva a crer que síndrome tem evoluções 'muito diversas', diz.

Algumas crianças com diagnóstico de autismo quando pequenas veem desaparecer completamente seus sintomas quando crescem, segundo um estudo realizado nos Estados Unidos.

"Embora o autismo geralmente persista durante toda a vida, a descoberta permite pensar que a síndrome poderia experimentar evoluções muito diversas", afirmou Thomas Insel, diretor do Instituto Americano de Saúde Mental (NIMH, na sigla em inglês), que financiou os trabalhos.

A pesquisa foi realizada pela doutora Deborah Fein, da Universidade de Connecticut (nordeste), com 34 jovens de 18 a 21 anos, que tinham sido diagnosticados com autismo em idades muito remotas e que, com o passar do tempo, tinham uma vida completamente normal.

Estes jovens não apresentavam mais problemas de expressão, comunicação, reconhecimento de rostos ou socialização, sintomas característicos do autismo.

A pesquisa, publicada na revista "Child Psychology and Psychiatry", se concentrou em saber se o primeiro diagnóstico de autismo era suficientemente exato e se os sintomas efetivamente tinham desaparecido.

A resposta foi afirmativa nos dois casos, destacou o doutor Insel. Os resultados deste estudo levam a crer que as dificuldades de socialização destas crianças eram mais brandas, embora tenham sofrido problemas de comunicação e movimentos repetitivos tão severos quanto os demais autistas.

Para a avaliação mental destes 34 indivíduos estudados, os pesquisadores usaram testes cognitivos e de observação comum, bem como questionários enviados aos pais. Para participar do estudo, os jovens tinham que estar em cursos regulares na escola ou na universidade, e não se beneficiar de nenhum serviço especial para autistas.

No entanto, a pesquisa não conseguiu determinar a proporção de crianças diagnosticadas com autismo que no futuro verão desaparecer os sintomas com o passar o tempo.

"Todas as crianças autistas são capazes de progredir com as terapias intensivas. Mas no estado atual dos nossos conhecimentos, a maioria não chega a fazer os sintomas desaparecer", disse o doutor Fein, que espera que novas pesquisas ajudem a entender melhor os mecanismos desta doença.

Disponível em: g1.globo / Bem Estar







Indicação de filme sobre o tema: 

Jewel - Uma viagem inesperada 

Título Original: Miracle Run
Direção: Gregg Champion
Gênero: Drama
Tempo de duração: 88 minutos
Ano de lançamento: 2004

Sinopse: Corrine (Mary-Louise Parker) fica transtornada ao descobrir que não existia cura para a doença de seus filhos gêmeos Stephen e Phillip. Para não se tornar prisioneira desta deficiência ela está determinada a propor uma vida normal aos garotos e começa uma jornada em busca desta nova vida. Ela terá que enfrentar muitos obstáculos para superar os preconceitos da sociedade e mostrar a capacidade de seus filhos. O que ela não esperava era a atenção e generosidade de Doug Thomas (Aidan Quinn), que compartilha os seus problemas e participa de sua família. 



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Se você possui um filho com autismo, saiba que um acompanhamento pedagógico bem planejado e contínuo pode auxiliar e muito em seu desenvolvimento!

Para maiores informações sobre este e outros serviços educacionais que ofereço, entre em contato através de (19) 3243-6755 / (19) 9233-2810 / (19) 3243-6755.

Poderá também enviar um comentário através do Blog ou um e-mail para: m.roncolatto@gmail.com.

Estarei à disposição para auxiliá-los da melhor maneira!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

ESPECIAL FÉRIAS: Risco de acidentes domésticos aumenta nas férias. Confira algumas dicas de prevenção e socorro.




Nesta época do ano, com a chegada das férias, é comum o aumento dos casos de crianças envolvidas em acidentes domésticos, por isso os pais precisam redobrar os cuidados. Dados do Ministério da Saúde apontam que os acidentes ou lesões não intencionais são a principal causa de morte entre as crianças de 1 a 14 anos de idade, respondendo por 4,7 mil óbitos e 125 mil internações/ano. É um índice alarmante, especialmente se levarmos em conta que mais de 90% dos acidentes poderiam ser evitados com medidas de prevenção adequada. “Todas as faixas etárias incidem em risco para acidente e toda criança necessita de supervisão e orientação. Até os 6 anos, aproximadamente, a proteção tem que serem período integral. Mas a criança nunca deve ficar sozinha em casa. Na idade de pré-adolescente, por volta dos 11 a 12 anos, elas já têm alguma consciência de perigo e responsabilidades, mas não a ponto de administrarem os cuidados com uma casa ou outra criança menor”, afirma a neuropediatra Simone Amorim.

Nos primeiros dois anos de vida as quedas são comuns e fazem parte do desenvolvimento, pois é o período em que a criança começa a andar. “As quedas da própria altura, nesta fase, em sua grande maioria, não implicam em lesões neurológicas. Os riscos maiores estão nas quedas de trocadores, camas, beliches, escadas, colo ou brincadeiras de adultos como jogar a criança para cima e pegá-la de volta. Mas caso a criança mantenha quedas muito frequentes após os dois anos de idade caberá ao pediatra encaminhá-la para avaliação com neurologista infantil afim de afastar qualquer comprometimento neurológico”, explica.

Ela dá algumas dicas que podem ajudar os pais nos cuidados e especialmente na prevenção desses acidentes:

- Nos recém nascidos e lactentes (bebês menores de 1 ano) é preciso cuidado com o risco de sufocamento, por isso é muito importante atenção ao berço, que deve ser livre de brinquedos e almofadas. Para dormir, deve-se adotar a posição de barriga para cima e cabeceira elevada.

- Na hora do banho é importante verificar, com o dorso da mão, a temperatura da água, pois não são raros os casos de queimaduras nesse momento. Cuidado também com afogamentos, bebês podem se afogar com uma altura de 2,5 cm de água.

- Quando a criança cresce um pouquinho mais e já é capaz de engatinhar (por volta dos 9 a 10 meses) o risco aumenta, porque ela já adquiriu certa independência, mas não possui a menor noção de perigo. Os armários de cozinha, áreas de serviço e banheiros devem ser trancados, escadas devem ter portões de proteção com trancas, objetos e utensílios de vidros devem ser mantidos no alto.

- Cuidado com o andador, aquele veículo colorido com rodinhas que pode atingir uma velocidade de 1 metro/segundo, que é uma velocidade absurdamente alta para um bebê que não tem ideia de onde pode chegar e dos riscos que pode correr. Algumas pesquisam apontam uma criança acidentada para cada três que usam o andador e mais de 30% dos casos são graves, com fraturas e traumatismo craniano, em sua maioria por queda da escada.

- Quando as crianças começam a andar, tendem a querer explorar o mundo ao seu redor. Nessa hora a vigilância precisa ser redobrada. Riscos como quedas da escada, afogamentos, queimaduras, choques elétricos e ingestão de substâncias tóxicas, cáusticas ou medicamento são os mais comuns.

- É importante evitar qualquer que qualquer objeto com água fique ao alcance da criança, como baldes, bacias, banheiras, até mesmo o vaso sanitário pode apresentar perigo. Como já dito, é necessário um mínimo volume de água para que aconteça um acidente fatal. Piscinas devem ter grade de proteção de no mínimo 1,5 m de altura e portões de acesso. Importante nesses casos os pais e responsáveis nunca deixarem brinquedos dentro da piscina ou banheira, pois a criança pode querer buscá-los.

- As tomadas elétricas devem ser tampadas e quinas de mesas e outros móveis protegidas.

- Nunca deixe medicamentos, produtos de limpeza e sacolas plásticas ao alcance das crianças, pelo risco de intoxicação e sufocamento/asfixia.

- Cozinha não é lugar de criança! De toda forma, alguns cuidados são importantes: os cabos das panelas devem ser direcionados para dentro do fogão, e tenha cuidado com toalhas de mesa muito longas, pois o bebê pode ter a curiosidade de puxá-las

- Uma informação muito difundida é a que diz que não se pode deixar a criança dormir depois de uma queda, mas não é bem assim. Temos que ficar atentos a sonolências excessivas, àquela criança que está dormindo além do habitual para sua rotina.

- Se houver hematomas (galo na cabeça), perda ou alteração da consciência (desmaios), sangramento nasal ou pelo ouvido, vômitos, convulsões e sonolência excessiva, é necessário encaminhar a criança ao pronto socorro, onde será examinada pelo pediatra, que tomará as condutas imediatas necessárias e posteriormente encaminhará a criança para avaliação neurológica, seja durante a internação ou após alta hospitalar.

Mariana Bueno 
Do Bolsa de Bebê

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Relatos de aulas - Educação Infantil: Primeira aula do Gabriel

Lembram-se daquela casa que visitei há algumas semanas atrás e contei pra vocês sobre o quanto foi gostoso conhecê-los, que eu estava ansiosa para iniciarmos nossas aulas...?
Pois bem, os visitei novamente, desta vez para a primeira aula do Gabriel.
E foi tão bom, tão proveitoso!!!

Como era nosso primeiro encontro, apostei em atividades mais tranquilas. 
Brincamos com o Mosaico (dica muito bacana para presentear crianças a partir de 4 anos de idade, e também para professores trabalharem juntamente com seus alunos).

Estimulei:

- o reconhecimento das letras M-O-S-A-I-C-O;

- as combinações silábicas: MA-ME-MI-MO-MU, SA-SE-SI-SO-SU, CA-CE-CI-CO-CU;

- Cores;

- Formas Geométricas;

- Referências/Cópias/Coordenadas;

- Coordenação motora;

- Etc.

Depois deste gostoso passatempo educativo, ainda fizemos várias leituras de livros de história, alguns que levei, outros que ele tinha em sua generosa coleção.

Foram horas muito proveitosas para nós dois!


Confiram algumas fotos e morram de vontade de ter uma criança tão gostosa dessas para chamar de sua (aluna)!


Vejam a casinha que fizemos juntos (pasmem com a coordenação motora deste garoto!)
Esta foi a nossa referência.




Se você interessou-se pelo meu trabalho de Reforço e Acompanhamento escolar, e deseja contratá-lo ou apenas saber mais informações, entre em contato através de e-mail para m.roncolatto@gmail.com, ou telefone para 9233-2810 / 8717-9050 / 3243-6755.

SERÁ UM PRAZER ENORME FAZER PARTE DA EDUCAÇÃO DE SEU FILHO!

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Existe um tipo de brinquedo ideal para cada fase da criança


Os interesses de uma criança mudam rapidamente. Aquele desenho da semana passada não é mais tão interessante quanto o brinquedo novo que ela descobriu hoje. Enquanto os pais tentam se adequar às mudanças, os pequenos vão crescendo e constantemente querendo coisas novas. Para saber a melhor maneira de lidar com isso, conversamos com a pedagoga e criadora e coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas com Crianças (NEPSID) Adriana Friedmann, que orienta o tipo certo de atividade para cada faixa etária.

Segundo a especialista, o mais importante é ficar atenta às necessidades da criança, sempre guiando e observando o universo que a rodeia. Confira abaixo as dicas por cada período do crescimento.

Bebês (de 0 a 3 anos) - Nesta fase as crianças precisam sempre do adulto perto. Para os bebês pequenos é importante ter espaços seguros e sem riscos, evitando TV, computador ou vídeos. Se for a um parquinho, reparar se a areia está limpa e se os brinquedos não oferecem risco com lascas, pontas, etc. A criança leva tudo à boca e por isso o olhar permanente do adulto e a adequação do entorno são essenciais. Evitar ambientes barulhentos e lotados. Quando em casa, é importante que o bebê esteja em espaços onde possa se movimentar, tendo objetos ou brinquedos que possa levar à boca, jogar, deixar rolar e que não venham a machucar. Indicados os produtor com sons, que estimulem o movimento, a preensão e a curiosidade, mas nada em excesso. Contato com animais, parquinhos infantis, apresentações musicais infantis de curta duração, passeios ao ar livre em carrinhos e momentos em que a criança possa se deslocar andando ou correndo, são ideais.

Crianças (3 a 7 anos) - A criança já sabe explicar do que gosta, o que lhe provoca medo, o que quer ou não. Portanto, é importante que ela participe das escolhas dos programas. Ela já pode ficar em companhia de outros adultos ou crianças por mais tempo, mas precisa saber sempre que a mãe ou o pai voltará para pegá-la em um tempo determinado. É bom conversar com a criança após estes programas, estimulá-la a contar o que sentiu, o que fez, do que gostou ou não. Dar preferência ao contato com a natureza, animais, passeios, brincadeiras ao ar livre com equipamentos que a desafiem, com bolas, triciclos ou bicicletas. Interagir com outras crianças, assistir TV ou vídeos adequados para a faixa etária por curtos períodos diários, atividades artísticas para desenvolver a imaginação e a criatividade, visita a museus interativos e também momentos em que brinca sozinha ou com irmãos ou amigos. Objetos para o faz de conta, como bonecas, carrinhos, casinhas, materiais de pintura e objetos de construção são alguns dos que mais as atraem. Ficam muito grudadas na TV ou no computador, por isso é importante controlar o tempo e incentivar a desenvolver outras atividades.

Idade escolar (7 a 10 anos) – Já maiores, as crianças querem companhias da mesma idade, por isso atividades como acampamentos podem agradar. Aqui, TV, vídeo e computador devem ser limitados, porque elas já têm discernimento e os eletrônicos têm o poder de atrapalhá-las por longos períodos. As crianças precisam de desafios, é o momento certo para iniciação aos esportes. Estimular a leitura de livros e os jogos de tabuleiro, além de incentivar para que joguem bola, se movimentem, corram e andem de bicicleta. Atividades oferecidas em espaços de convivência, clubes, ateliês de ciências e de construção de brinquedos também figuram como ótima opção. Contato com instrumentos, música e movimento, além de também precisarem de períodos sozinhas, para que escrevam, pintem, brinquem do que tiverem vontade.

Pré-adolescentes (10 a 12 anos) - Fase de autonomia em que os jovens procuram seus semelhantes, querem participar de esportes diversos, saídas em grupo. Deve haver muita conversa e orientação, pois as crianças querem descobrir o mundo e tudo as seduz, sobretudo espelhando-se nas atitudes dos adultos. É importante os adultos conhecerem as companhias dos filhos e estimulá-las a participarem de breves viagens em grupo. Iniciar o aprendizado de novas habilidades pode ser interessante neste período: introdução a esportes, instrumentos musicais, técnicas plásticas, etc. Os centros de convivência e clubes costumam oferecer um interessante leque de atividades grupais adequadas. TV, computador e vídeos devem ainda ser acompanhados de perto, tanto no tempo de exposição quanto nos conteúdos. Livros, contato com música, cinema, teatros, espetáculos, sempre adequados à faixa etária.

Fonte: Bolsa de Mulher

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Dicas para a compra do material escolar

As férias passam rápido, e logo logo as aulas voltarão, assim como a rotina dos estudos.

Para isto é preciso materiais escolares novos.
As escolas elaboram relações gigantescas: são cadernos, livros, folhas sulfite, folhas monobloco, lápis, caneta, estojo, compasso, régua, estojo, e a lista não para de crescer.
Como se não bastasse, as crianças querem fazer companhia e escolhem tudo do gosto delas, o que muitas vezes significa que o preço sairá ainda mais alto.
Existe saída?

A seguir algumas dicas para uma boa compra de materiais escolares:


- Não haja por impulso. A pesquisa é o segredo para encontrar bons preços.

A concorrência entre papelarias e livrarias é grande. E é claro que para não perder vendas, cada uma oferece o seu atrativo. Porém, apenas para aqueles que estão procurando pelo atrativo para fazer sua escolha e suas compras de material escolar. Portanto, demonstre que está pesquisando. Visite a loja, faça um orçamento, leve outros orçamentos que você tem, pergunte se existe a possibilidade de cobrir a oferta e deixe claro que se não for assim, você não gastará seu precioso dinheiro naquele estabelecimento. Tudo na maior educação.
É importante que nesta fase de pesquisa você apenas leve seu filho se ele for educado o suficiente para não chorar horas a fio porque você não comprou o caderno do Ben 10 e a caixa com 1001 lápis de cor da Faber Castel.
Se resolver levá-lo, saiba aproveitar a oportunidade para conversar com ele sobre a responsabilidade que devemos ter com o dinheiro, sobre como realizar uma boa compra, e até peça para que ele te ajude a negociar. Além disto, é muito gostoso e motivador para a criança participar da compra de seu próprio material escolar, gera motivação: um bom aquecimento para a volta às aulas.


- Para não perder tempo com as pesquisas, solicite orçamentos online.

Muitas empresas fornecem esta oportunidade, de ouro para aqueles pais que vivem na correria do dia a dia, ou apenas querem aproveitar do tempo para um passeio divertido com seus filhos.
Consulte os sites das empresas que cogita. Algumas possuem a opção orçamento online em seu site (especialmente no período de férias escolares). Caso não possua, entre em contato por telefone, explique a situação, e pergunte se não poderia enviar a lista de materiais via e-mail, para que retornem com os valores.
Este momento também pode ser compartilhado com os filhos!


- Compra coletiva é uma ótima alternativa e gerantia de boa economia!

Existem empresas, como a Kalunga, por exemplo, que vendem materiais escolares e de escritório, papelaria, etc. a preços mais acessíveis como compradas em grande quantidade (não tão grande assim, é possível obter uma boa economia na compra de 10 cadernos, por exemplo).
Por isso, uma alternativa bem interessante é promover a organização entre os pais da escola, já que possuem a mesma lista de materiais escolares, e comprarem em conjunto. Cada responsável arca com as despesas relacionadas aos materiais para seus filhos, e todos saem economizando. Apenas os materiais de escolha individual, como por exemplo cadernos decorados, agendas, etc. podem ser comprados a parte.

Uma dica é a organização de uma Comissão de Material Escolar
Trabalhei em uma escola que possuía esta opção, e todos os anos um formulário era enviado aos pais para que aderissem ou não à compra coletiva. 
A escola, preocupada com os gastos dos pais dos alunos, poderiam tomar as frentes desa organização, e desta forma demonstrar que sua preocupação com os alunos e as famílias vão além do lucro que cada mensalidade gera. É inclusive uma boa propaganda gratuita.


Depois da compra...
Organize os materiais juntamente com seu filho. Neste momento ressalte a importância que aquele material terá em seu aprendizado, o quanto espera que neste ano ele utilize bem de tudo aquilo que você comprou com tanto carinho... 
Diga que o capricho com que vocês estão encapando os cadernos e livros combinará com uma letra bem caprichada também!


Boas compras e bom aquecimento para a volta às aulas!
Enquanto isso, não se esqueça de continuar aproveitando bem as férias dos pequenos!

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Tecnologia para os pequenos: Vamos pensar sobre isto?

Elas pedem, choram, imploram, subornam. 
Querem tudo o que há de mais novo na tecnologia, de preferência antes que seus amigos tenham, ou ao mesmo tempo que eles. 
Os pais devem ceder? 
A resposta é: não antes de pensar sobre o assunto
Darei-lhes o meu ponto de vista.



Atualmente, por um avanço tecnológico, ao baixo custo e à acessibilidade incentivada e de certa maneira positiva, os celulares, tablets, notebooks, iphones, e etc. estão à mão de quem os desejar, que desembolsando valores muitas vezes razoáveis, facilmente os adquirem.

Sem dúvida, trás inúmeros benefícios para aquela grande parcela de nossa população, que inevitavelmente possui a vida corrida e seus dias repletos de compromissos. Trás a comunicação facilitada, a praticidade tão valiosa, o melhor aproveitamento do tempo, dentre outros.

A questão é que estes mesmos equipamentos tão úteis na vida adulta, estão também nas mãos dos pequenos.
Hoje é comum ver crianças de seis anos de idade pedindo tablets de Natal. 
Supreende-se?
Surpreende-me mais ainda os pais, que desembolsam setecentos reais para fazer a felicidade da criança. Dizem que seus filhos querem ''jogar'', se divertir. 

E desde quando alguém precisa de aplicativos no tablet para se divertir? Com tantas brincadeiras bacanas por aí, com tanta imaginação que existe naturalmente na mente das crianças! Quanta criatividade e energia desperdiçada...
Sei que é parte do senso comum, sei que é moda adquirir certos equipamentos e desfilá-los durante o intervalo da escola, mas o preocupante é que as crianças de hoje em dia precisam ser críticas, e não render-se aos modismos de sua faixa etária ou classe social. E isto parte primeiramente dos pais.
Estes devem incentivar seus filhos a utilizarem o corpo como expressão da alma, como diversão. Os pais devem jogar bola com seus filhos, as mães devem brincar de boneca, de amarelinha, e do que mais houver vontade!
Ainda mais: devem confeccionar bolas, bonecas e amarelinhas com seus filhos. Utilizem materiais recicláveis: veja uma oportunidade de discutir sobre este assunto, tão importante, de uma forma agradável e prática? (Sem contar que brincar com seus filhos é algo tão valioso, tão prazeroso! Não desperdice esta oportunidade...)

A criança está com o corpo cansado? Precisa repor as energias, mas quer continuar usando a cabeça? Ofereça um livro interessante para que ele leia. Isto também dá prazer, e precisa ser descoberto pelas crianças! PRO POR CIO NA DO às crianças. Pai, mãe, professor, irmão mais velho, tio, tia: esta é sua obrigação.
Ou ainda, assistam a um bom filme. Sugira a visita de amiguinhos, são ótimas companhias, e mais ainda pessoalmente do que virtualmente ou ''smsmente''.
Não que seja totalmente errado fornecer às crianças estes eletrônicos. O problema é que estes encantamentos não passam rapidamente, mas perduram muitas vezes por infâncias inteiras. É preciso equilíbrio.
Permita que seu filho utilize de seus equipamentos. Instale nos seus jogos interessantes, de preferência educativos, que incentivem bons valores e hábitos. E supervisione o tempo em que estará dedicando-se à esta atividade.
Controle-o, de uma maneira amorosa, carinhosa, mas também racional e objetiva. Ajude a formar mentes pensantes, que criam e são úteis para os demais, e não apenas usadas como sustentação à este capitalismo com o qual nos conformamos.

O futuro da humanidade agradece.



quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Especial Férias: Garanta aos pequenos uma viagem tranquila


A temporada de verão pode ser sinônimo de colocar as crianças no carro e seguir para dias de diversão. Para que tudo aconteça dentro do programado, é preciso evitar que os pequenos fiquem entediados e irritados no trajeto até o destino, principalmente quando são percorridas longas distâncias. 

Vale a pena apostar em brincadeiras simples que ajudam a passar o tempo e a evitar o tédio. E também é preciso ter cuidados com a alimentação. Ela pode reduzir o enjoo.



Foi por meio de um aparelho de DVD que a bacharel em Direito Vanete de Oliveira Lacerda, 58 anos, distraiu a neta Alice de Oliveira Lacerda Brant, 3 anos, numa recente viagem para Juiz de Fora. “A viagem foi além da expectativa. Os filmes infantis e os sucos e biscoitos entreteram a pequena”.

O pediatria Valmin Ramos explica que as crianças que sentem enjoos podem ser medicadas para evitar os vômitos. “É importante que a criança se alimente uma hora antes da partida, com alimentos mais sólidos. Se houver paradas, devem ser consumidas pequenas quantidades e ter um tempo de espera para prosseguir a viagem”, explica o coordenador da Emescam. 

Biscoitos ou salgadinhos com aroma artificial contêm muita gordura e ficam mais tempo no estômago, podendo causar mais enjoos. 


Truques para uma viagem tranquila:


No carro, saia cedo para evitar sol forte e trechos à noite em viagens longas 


Evite enjoos

Ofereça uma alimentação leve antes de viajar. Alimentos frios, como derivados lácteos, favorecem a vasoconstrição e provocam menos irritação gastrointestinal. Ficar sentado (e não deitado) e olhar para a frente também ajuda. Peça ao médico para receitar algum medicamento em caso de necessidade.





Alimentação

Evite levar biscoitos e salgadinhos com aroma artificial muito forte. Isso pode impregnar o veículo com o cheiro e até favorecer o enjoo. Evite comidas que sujem muito a mão ou que escorram. Frutas fáceis de comer, como maçã ou pera, e sanduíches pequenos e simples são boas opções. Também vale levar cenoura cortada em palitos e tomate picado com sal.



Paradas

Faça paradas e leve as crianças ao banheiro em todas elas, mesmo que elas digam que não estão com vontade.

Limpeza

Leve lenços de papel, guardanapos ou lenços umedecidos, para limpar a mão e o rosto das crianças quando preciso. Álcool em gel também não tem contraindicação para crianças.

Brincadeiras

Aproveite o tempo em família para contar histórias, conversar, cantar. Brincadeiras e “desafios” simples podem ajudar a passar o tempo. Exemplos: contar carros de determinada cor; dizer palavras que começam com determinada letra; falar o nome de músicas que tenham uma determinada palavra; contar placas de quilometragem.

Diversão

Aparelhos de DVD, tablets ou jogos eletrônicos também ajudam a passar o tempo. O melhor é não usá-los a viagem inteira para haver interação entre os passageiros.


No avião: Ao chegar, apresente as crianças aos comissários de bordo. É um bom jeito de começar a viagem e fazer a criança se sentir em um lugar familiar.


Entretenimento

Leve canetinhas, lápis de cor, cadernos, livros de colorir e massinha. Para as menores, vale levar adesivos e um objeto onde elas possam colá-los. Para as maiores, livros e gibis.





Fonte: Livro “Crianças a Bordo: Como Viajar com seus Filhos sem Enlouquecer” 
Fonte: A Gazeta